Prezado leitor:
Ao longo dos textos desta publicação, muitas vezes nós chamaremos ESCREVER de nossa revista. Mas isso estará um tanto incorreto: na verdade, ESCREVER é a sua revista, leitor. O tempo inteiro ela está focada em você.
Ela nasce com esse propósito e filosofia. Ela é dirigida a quem escreve e a quem quer aprender a escrever. Mas, muito mais do que isso, ela é dirigida a quem quer encontrar veículos para publicar seus escritos e para dar a suas publicações uma expressão comercial. Em resumo, ela quer contribuir para a formação e aperfeiçoamento de quem escreve e para a profissionalização plena desse escritor.
Então vamos deixar uma coisa bem clara:
1) ESCREVER não é uma revista literária.
2) ESCREVER não é uma revista literária.
3) ESCREVER não é uma revista literária.
Existem excelentes revistas literárias em idioma português, quase todas só online. Elas têm foco no escritor consagrado e/ou no escritor iniciante. Publicam seus trabalhos, falam dos seus livros, publicam críticas, fazem avaliações técnicas, muitas das quais acadêmicas. E não só revistas, mas também jornais literários, como o extraordinário Rascunho, há 19 anos em atividade ininterrupta de tiragem mensal.
Em ESCREVER, nós nunca faremos isso. Pequenos trechos de certos autores podem aparecer ocasionalmente, mas apenas quando isso serve de exemplo a algum propósito didático.
ESCREVER é uma revista de formação. Investe no aperfeiçoamento da escrita, mas investe também na formação profissional de quem escreve. Por isso você encontrará sempre, nestas páginas, muito material sobre publicação, mercado livreiro, marketing, vendas, mídias sociais, custos e carreira do escritor.
Por outro lado, temos que deixar outra coisa muito clara: ESCREVER é feita para TODOS os que escrevem ou querem escrever. Trocando em miúdos: Não é uma publicação apenas para ficcionistas: poetas, contistas, e romancistas – estes últimos, os reis da cocada preta.
Aqui daremos igual importância a quem escreve não-ficção. Afinal, os não-ficcionistas, se não são os reis da cocada preta, são os reis do mercado, os que levam para sua conta bancária os maiores resultados da venda de livros e outra publicações no Brasil e no mundo todo.
Ficcionistas e não-ficcionistas merecerão de nós sempre o mesmo e igual respeito, comprováveis facilmente na distribuição de páginas desta revista. Aliás, não podemos esquecer que, muito embora a ficção seja considerada por muitos a rainha da arte literária, via de regra é a não ficção quem paga as contas do escritor. Quer porque ele escreva textos, artigos e mesmo livros de não ficção, pari passu com sua produção de ficcionista, quer porque tem emprego fixo que, pelo geral, depende de sua habilidade de redigir e comunicar.
Aliás, temos um artigo nesta revista onde você pode ler mais sobre esse assunto, o qual tem o título “Ficção ou não ficção: quem paga as contas?”
Nós precisamos ser coerentes. Afinal, nossos diretores e redatores principais são todos autores de livros e textos de não ficção e de ficção – romancistas inclusive. Autores que, agora, investem a maior parte do seu tempo de escrita e planejamento na produção desta maravilhosa não ficção que é a Revista ESCREVER.
Esta é a SUA revista de formação profissional, caro leitor. Seja bem-vindo. Por favor, entre.
A casa é sua.
A Redação